Eu fico aqui desse jeito pensando naquele tempo, tão curto!
Tantas coisas eu posso me dar conta hoje, posso ver as coisas que realmente valeram apena.
Posso me lembrar do doce novembro, eu falo doce porque para mim teve um gosto diferente. As vezes agente fica procurando tantas coisas, fica procurando e sempre procurando sem se deixar que o tempo leve agente até essa grande procura. Eu posso até dizer que tenho medo de sonhar, mais é porque todas aquelas doces recordações de felicidade voaram para longe.

Eu procurei tão distante aquelas verdades que pudessem me levar até um sentimento, até você. Eu percebi que te admirava sem saber ao menos que isso pudesse acontecer. Eu revivi os meus conceitos de felicidade, deixei você ir embora, esperei a sua volta, mais também o deixei partir. E quando eu tentava me esconder de você era quando eu percebia o quanto você só me fazia bem. Você sempre foi tão real para mim, me ensinou a viver mais eu não consegui saber quem eu realmente era. Eu nunca disse ser um ser perfeito, mais também nunca quis ser, pois ser desse jeito me deixava feliz. Mais eu admirava a sua forma de voltar ao começo de tudo e sempre sorrir. Quando uma pessoa se vai não sabemos por que ela foi embora e não sabemos se um dia iremos ve-la de novo. Mais o que podemos ter certeza é que um dia os nossos caminhos, os nossos passos voltaram a se cruzar. Quem disse que o coração era tolo e infantil não conheceu ele por completo. Pois o coração guarda tanta coisa. Guarda as lembranças de um dia sem fim. Guarda as lembranças de um sabado. Guarda o calor de um abraço. Guarda o doce de um beijo delicado. Guarda as palavras que saiam do seu olhar, o seu olhar que me recebia com ternura e me fazia sentir segura.   ( Palavras ao vento )